É um processo de separação por membranas que se situa entre a ultrafiltração e a osmose reversa em termos de retenção de partículas. Ela utiliza membranas com poros que variam entre 1 a 10 nanômetros (nm).

Essa faixa de tamanho de poros permite que a nanofiltração seja eficaz na remoção de íons divalentes (como cálcio e magnésio), além de outros poluentes de água sendo também capaz de reter moléculas orgânicas, e micropoluentes.

Essas membranas são geralmente feitas de composto de película fina (TFC) e podem ser dispostas em diferentes formas, como espiral, tubular ou módulos de fibra oca (capilar), com materiais de base em poliamida ou acetato de celulose.

Os sistemas de nanofiltração da AST são construídos em skids modulares podendo ser transportados para outros locais, fácil instalação e integração a um sistema já existente por não precisar de grandes obras civis e nem necessitar se enquadrar em normas necessárias.

Servem como polimento final de diversas rotas tecnológicas como o MBR que se encontra em aterros sanitários e também podem ser utilizados em áreas comerciais e domiciliares para o tratamento de água.